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Este blog foi produzido com as constribuições dos alunos das turmas de 2ª serie do prof Aurelio Fernandes.



Poema sobre a revolução industrial

Massa e Máquinas


Massa que sai de seus lares com marmitas em punho

E acredita que o progresso foi tomado por suas mãos...

Obssesivos em aparafusar, lubrificar, liqüefazer...

Pasteurizados humanos que se suponhem força e poder.



Como chaplins assalariados, labutam seus destinos

Esquecem dos desatinos de horas enfadonhas,

Mortes medonhas, seja da alma, seja pelo estafado viver

Aí está a nova era, aí está o moderno, aí está seu fenecer.



Continuem, lutem nesse inferno de engrenagens

Criem sindicatos na vã esperança de se proteger

Nada há de mudar entre submissos e tiranos

Só nomenclaturas e vocês só...humanos!



Mas seguirão na jornada que os jornais em suas manchetes

Insistem em divulgar: mudou o mundo!

E na volta aos seus lares imundos

Verão afinal, que a revolução industrial é sua peste.



Mudou, claro a vida é outra, mas o sinistro os persegue

Patrões serão os seus feitores, salários seus algozes

Vocês, classe operária que manejam máquinas velozes,

Manejados por uma elite que os depreza e submete.

O dia-a dia durante a Revolução Industrial

As condições dos trabalhadores das primeiras grandes fabricas inglesas não eram das melhores. Homens, mulheres es crianças chegavam e trabalhar mais de 14 horas por dia, com quase nenhum descanso. É um pouco deste cotidiano que veremos a seguir.

As Famílias

Um pai de família tinha poucas chances de conseguir emprego numa fábrica no século XVIII. Já sua mulher e seus filhos, não importando a idade, representavam o perfil mais visado pelos industriais. Com as máquinas cada vez mais potentes a força foi sendo substituída pela delicadeza. Mas, o principal motivo dessa preferência estava nos salários bem mais baixos pagos a mulheres e crianças.

O Pão

O pão era o principal alimento dos tarbalhadores da Inglaterra. Entretanto, ele não era um alimento barato. No ano de 1795 custava cerca de 5 pences, equivalendo hoje a 5 dólares. Em reais, ano de 2005, isso equivaleria R$10,30.

O Horário

Acordar por volta das 4 horas da manhã e sair da fábrica por volta das 8 horas da noite era rotina para os trabalhadores ingleses. As famílias eram acordadas ao som de um apito e partiam para o trabalho. A conversa dentro da fábrica era proibida, mas também impossível devido ao ruído ensurdecedor das máquinas. Ao fim da jornada, os trabalhadores ainda tinham de limpar as máquinas antes de ir para casa para começar tudo denovo no dia seguinte.

O Trabalho Infantil

Uma das práticas mais comuns no início da Revolução Industrial era recrutar mão-de-obra infantil nos orfanatos. As crianças órfãs eram levadas para as fábricas, onde passavam a viver, e eram exploradas em jornadas de trabalho de até 15 horas diárias.

"Perante uma comissão do Parlamento em 1816, o Sr. John Moss, antigo capataz de aprendizes numa fábrica de tecidos de algodão, prestou o sequinte depoimento sobre as crianças obrigadas ao trabalho fabril:

'Eram aprendizes órfãos? - Todos aprendizes órfãos.

'E com que idade eram admitidos? - Os que vinham de Londres tinham entre 7 e 11 anos. Os que vinham de Liverpool, tinham de 8 a 15 anos.

'Até que idade eram aprendizes? - Até os 21 anos.

'Qual o horário de trabalho? - De 5 da manhã até as 8 da noite.

'Quinze horas diárias era um horário normal? - Sim.

'Quando as fábricas paravam para reparos ou falta de algodão, tinham as crianças, posteriormente, de trabalhar mais para recuperar o tempo parado? - Sim.

'As crianças ficavam de pé ou sentadas para trabalhar? - De pé.

'Durante todo o tempo? - Sim.

'Havia cadeiras na fábrica? - Não. Encontrei com freqüência crianças pelo chão, muito depois da hora em que deveriam estar dormindo.

'Havia acidentes nas máquinas com as criança? - Muito freqüentemente."

Tempos Modernos

Modern Times (Tempos Modernos, em português) é um filme do cineasta britânico Charles Chaplin lançado em 1936 em que o seu famoso personagem "O Vagabundo" (The Tramp) tenta sobreviver em meio ao mundo moderno e industrializado.


Nesse filme Chaplin quis passar uma mensagem social. Cada cena é trabalhada para que a mensagem chegue verdadeiramente tal qual seja. E nada parece escapar: máquina tomando o lugar dos homens, as facilidades que levam a criminalidade, a escravidão. O amor também surge, mas surge quase paternal: o de um vagabundo por uma menina de rua.



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Dia Internacional da Mulher

No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.

Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

Germinal

"Germinal" refere-se ao processo de gestação e maturação de movimentos grevistas e de uma atitude mais ofensiva por parte dos trabalhadores das minas de carvão do século XIX na França em relação à exploração de seus patrões; nesse período alguns países passavam a integrar o seleto conjunto de nações industrializadas ao lado da pioneira Inglaterra, entre os quais a França, palco das ações descritas no romance e representadas no filme. A forma contundente como as ações ocorrem no filme tornam a crueza dos acontecimentos extremamente chocante para os espectadores, no entanto, esse discurso um tanto quanto agressivo por parte do diretor Berri tem o firme propósito de conclamar os espíritos da audiência e chamar a atenção para as dificuldades e a rudeza do mundo operário do século XIX. A história do filme gira em torno de uma família, que se encontra em condições de miséria e penúria. O chefe dessa família, vivido pelo grandalhão Gerárd Depárdieu (considerado um dos melhores atores franceses de todos os tempos) se vê, então, obrigado a tomar providências e para isso é estimulado pela chegada de um novo operário, que já possui vivência na criação e fomento de movimentos reivindicatórios . O primeiro passo dessa dupla passa a ser criar condições de sobrevivência para os trabalhadores. Para isso, criam uma caixa de resistência, com a qual todos os operários deveriam contribuir. A diminuição dos salários e o pouco caso dos patrões em relação à segurança e a saúde dos trabalhadores aumenta ainda mais as tensões. Paralelamente à história dos trabalhadores, podemos acompanhar a burguesia e seu cotidiano de brioches, grandes refeições, luxuosas residências e total descaso em relação ao mundo que existe além dos seus portões...


Título Original: Germinal

Direçã o: Claude Berri

Ano: 1993

Duração: 151 minutos

País produtor: Belgica, França e Italia

Idioma: Frances

Cores: Colorido




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Esquema

Contexto da Revolução Industrial

-necessidade de produzir cada vez mais e mais rápido

-Inglaterra chegou na frente: ferro e carvão, mão-de-obra, navios, dinheiro

- desenvolvimento de máquinas a vapor

Modernização e Tecnologias

- Navios e trens a vapor (facilitou o transporte de pessoas e cargas)

- desenvolvimento da indústria têxtil

- melhorias para poucos

A fábrica

- péssimas condições de trabalho

- salários baixos e castigos físicos

- trabalho infantil e feminino

- carga horária elevada e ausência de direitos

- barulho e poluição

Reações dos trabalhadores

- O ludismo à os quebradores de máquinas

- As trade unions à origem dos sindicatos (luta por direitos)

- O cartismo à direitos políticos para os trabalhadores

Neocolonialismo

- Europeus dividem a África e Ásia

- violência e exploração

- busca de matérias-primas e recursos vegetais

Máquinas À Vapor

É a denominação dada a qualquer motor que funcione pela transformação de energia térmica em energia mecânica através da expansão do vapor de água. A pressão adquirida pelo vapor é utilizada para deslocar êmbolos que permite o movimento das rodas de potentes locomotivas. Pode ainda ser empregada, pela transformação em energia cinética, ou energia de movimento, em imensas turbinas que impulsionam geradores elétricos e gigantescos transatlânticos. Bombas, bate-estacas e muitas outras máquinas são comandadas por máquinas à vapor.

O desenvolvimento da máquina à vapor no século XVIII contribuiu para a expansão da indústria moderna. Até então, os trabalhadores era executados na dependência exclusiva da potência dos músculos dos operários e da energia animal. Do vento ou da água. Uma única máquina à vapor realizava o trabalho de centenas de cavalos. Fornecia a energia necessária para acionar todas as máquinas de uma fábrica. Uma locomotiva à vapor podia deslocar cargas pesadas a grandes distância em um único dia. Os navios à vapor ofereciam transporte rápido, econômica e seguro.

Como funciona uma máquina à vapor

Uma máquina à vapor não cria energia, utiliza o vapor para transformar a energia calorífica liberada pela queima de combustível em movimento de rotação e movimento alternado de vaivém, afim de realizar trabalho. Uma máquina à vapor possui uma fornalha, na qual se queima carvão , óleo, madeira ou algum outro combustível para produzir energia calorífica. Em uma usina atômica um reator funciona como uma fornalha e a desintegração dos átomos gera o calor. Uma máquina à vapor dispõe de uma caldeira. O calor proveniente da queima de combustível leva a água a transformar-se, e ocupa um espaço muitas vezes maior que o ocupado pela água.

Essa energia de expansão pode ser aproveitada de duas formas: (1) deslocando um êmbolo num movimento vaivém ou (2) acionando uma turbina.

Maquina a vapor de êmbolo

As máquinas à vapor desse tipo possuem êmbolos que deslizam com um movimento vaivém no interior do cilindro. Vários sistemas de válvulas permitem a admissão do vapor no cilindro e a conseqüente impulsão da êmbolo, primeiro em um sentido e depois em outro, antes de deixar escapar o vapor já usado. Estas máquinas são geralmente denominadas máquinas de movimento alternado, ou alternativo, por causa do movimento vaivém, ou alternado de seus êmbolos. Os martelos à vapor utilizados para cravar estacas e os empregados para forjar metais requerem este tipo de movimento. Uma locomotiva, entretanto, necessita de um movimento giratório para acionar suas rodas. Esse movimento giratório é obtido ligando-se um virabrequim às extremidades do êmbolo. Em alguns tipos de máquinas à vapor de movimento alternado, denominado máquina compound, ou de sistema, o vapor flui através de quatro cilindros de diâmetro e opera quatro êmbolos.

HISTÓRIA

Herão, matemático e físico que viveu na Alexandria, Egito, descreveu a primeira máquina à vapor conhecida em 120 a.C. A máquina consistia em uma esfera metálica, pequena e oca montada sobre um suporte de cano proveniente de uma caldeira de vapor. Dois canos em forma de L eram fixados na esfera. Quando o vapor escapa por esses canos em forma de L, a esfera adquiria movimento de rotação. Este motor, entretanto não realizava nenhum trabalho útil. Centenas de anos depois, no séc. XVII, as primeiras máquinas à vapor bem - sucedida foram desenvolvidas.

As primeiras máquinas a vapor

Operavam utilizando-se mais da propriedade de o vapor condensar-se de novo em líquido do que de sua propriedade de expansão. Quando o vapor se condensa, o líquido ocupa menos espaço que o vapor. Se a condensação tem um lugar em um recipiente fechado, cria-se um vácuo parcial, que pode realizar trabalho útil.

Em 1698, Thomas Savery (1650-1715), mecânico inglês, patenteou a primeira máquina à vapor realmente prática, uma bomba para drenagem de água de minas. A bomba de Savery possuía válvulas operadas manualmente, abertas para permitir a entrada de vapor em um recipiente fechado. Despejava-se água fria no recipiente para resfriá-lo e condensar o vapor. Uma vez condensado o vapor, abria-se uma válvula de modo que vácuo no recipiente aspirasse a água através de um cano.

Em 1712, Thomas Newcomen (1663-1729), ferreiro inglês, inventou outra máquina à vapor para esvaziamento da água de infiltração das minas. A máquina de Newcomen possuía uma viga horizontal à semelhança de uma gangorra, da qual pendiam dois êmbolos, um em cada extremidade, Um êmbolo permanecia no interior de um cilindro, Quando o vapor penetrava no cilindro, forçava o êmbolo para cima, e acarretava a decida de outra extremidade. Borrifa-se água fria no cilindro, o vapor se condensava e o vácuo sugava o êmbolo de novo para baixo. Isto elevava o outro extremo da viga, que se ligava ao êmbolo de uma bomba na mina.

Revolução Industrial.

Conjunto de transformações técnicas, econômicas e sociais que assinalaram a plena configuração do sistema capitalista (ou modo de produção capitalista).

ETAPAS DO MODO DE PRODUÇÃO:

1ª – Artesanato: forma mais simples de produção industrial. O artesão fazia tudo sozinho.

2ª – Manufatura: caracteriza-se pela divisão de tarefas. Cada pessoa executa uma parte do trabalho, sendo que todas as operações essenciais eram feitas à mão com ajuda de ferramentas manuais.

3ª – Mecanização: forma mais complexa de produção industrial. Consiste na utilização das máquinas em substituição às ferramentas e ao próprio trabalho do homem.

CAUSAS DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL:

a)Expansão do comércio: acumulação de capital nas mãos da burguesia;

b)Crescimento do mercado consumidor: exigências de novos produtos;

c)Abolição das restrições impostas pelo mercantilismo e abandono das práticas absolutistas de governo;

d)Novas descobertas.

1ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL (1780 – 1850)

Revolução do carvão e ferro;

Desenvolvimento do capitalismo industrial/ liberal;

Liberdade de comércio e produção;

Livre concorrência e livre iniciativa.

2ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL (1850 – 1914)

Revolução do aço e da eletricidade;

Capitalismo monopolista;

Grandes monopólios.

PIONEIRISMO INGLÊS:

Causas:

Acumulação de capital;

Mão-de-obra abundante e disponível;

Supremacia naval

Monarquia Parlamentar;

Liberalismo político e econômico;

Posição geográfica;

Inovações técnicas.

CONSEQUÊNCIAS DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL:

Utilização constante da máquina;

Divisão do trabalho;

Aumento de produção;

Crescimento da urbanização e despovoamento dos campos;

Ruína dos artesãos;

Surgimento de novas classes: Burguesia industrial e proletariado;

Expansão do colonialismo;

Evolução dos meios de transporte e das comunicações;

Expansão do capitalismo por toda Europa e suas colônias.

RELAÇÕES DE PRODUÇÃO NO CAPITALISMO INDUSTRIAL:

MÁQUINAS FÁBRICAS TERRAS

INSTALAÇÕES EMPRESÁRIO BURGUESIA LIBERALISMO

FORÇA DE TRABALHO TRABALHADOR PROLETÁRIO SOCIALISMO

Movimentos de trabalhadores.

Ludismo: destruição das máquinas, pelos trabalhadores, introduzidas na indústria fabril. Os trabalhadores acreditavam que as máquinas eram responsáveis pela sua miséria, exploração e desemprego.

Cartismo: movimento derivado da Carta do Povo, documento onde os trabalhadores reivindicavam, dentre outras coisas, redução de jornada de trabalho, sufrágio universal masculino, voto secreto e eleições anuais. Uma das principiais conseqüências desse movimento foi o surgimento das associações de trabalhadores que deram origem aos sindicatos modernos.

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Lista de Livros

Da Revolução Industrial Inglesa ao Imperialismo
Autor: Hobsbawm, Eric J
Editora: Forense Universitária

A Revolução Industrial - Coleção Discutindo a História
Autor: Canedo, Leticia Bicalho
Editora: Atual

A Revolução Industrial - Coleção Núcleo de Bolso
Autor: Silva, Rogerio Forastieri da
Editora: Nucleo

Revolução Industrial - Coleção O Cotidiano da História
Autor: Teixeira, Franscisco M. P.
Editora: Ática

Arquitetura e Tecnologias de Informação - Da Revolução Industrial À Revolução Digital
Autor: Duarte, Fabio
Editora: Annablume

A Revoluçao Industrial Da Idade Media
Autor: GIMPEL, JEAN M.
Editora: Saber

Revolução Industrial e Crescimento Econômico
Autor: BEAUCHAMP, CHANTAL
Editora: Edições 70

A Nova Revolução Industrial
Autor: Silveira Jr, Luiz Carlos
Editora: Sagra-Luzzato

Revolução Industrial
Autor: Arruda, José Jobson de Andrade
Editora: Ática

Revolução Industrial na Europa do Século XIX
Autor: Kemp, Tom
Editora: Edições 70

Revolução Industrial
Autor: Iglesias, Francisco
Editora: Brasiliense

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Fases da Revolução Industrial